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Rev. bras. ter. intensiva ; 24(2): 157-161, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-644646

ABSTRACT

OBJETIVO: Tendo em vista que pacientes internados em unidade de terapia ­intensiva estão em risco nutricional, e que a terapia nutricional nem sempre é iniciada no momento adequado, o objetivo deste estudo foi associar o estado nutricional, a nutrição precoce e a hiperglicemia com a mortalidade de pacientes internados em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte histórica com utilização de banco de dados secundários de 453 pacientes que, após permanecerem durante um período mínimo de 48 horas na unidade de terapia intensiva, foram acompanhados até o 8º dia de internação. O estado nutricional foi classificado de acordo com índice de massa corporal. Considerou-se nutrição precoce a oferta de energia nas primeiras 48 horas de internação, independentemente da via. A glicemia foi monitorada com glicosímetro. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do gênero masculino (54,2%) e quase a metade apresentava excesso de peso (48,4%). Ao final das primeiras 48 horas, 69,4% dos pacientes já estavam sendo alimentados, e apenas 13,5% ainda apresentavam hiperglicemia. Os pacientes que receberam terapia nutricional precoce apresentaram menor risco de mortalidade (p=0,002), independentemente de possuir outros fatores associados com a mortalidade. CONCLUSÕES: A associação significativa entre a terapia nutricional precoce e a sobrevivência ressalta a importância da nutrição para pacientes graves. A baixa frequência de hiperglicemia pode ser um indicador da adequada prescrição da terapia nutricional e aplicação do protocolo de insulina na unidade de terapia intensiva da instituição.


OBJECTIVE: Because patients hospitalized in intensive care units are at risk for poor nutrition, and nutritional therapy is not always started at an appropriate time, the present study aimed to correlate nutritional status, early nutrition, and hyperglycemia with patient mortality in an intensive care unit. METHODS: This archival cohort study used the secondary database of 453 patients who stayed at least 48 hours in an intensive care unit and were assessed for 8 days of hospitalization. Patient nutritional status was defined according to the body mass index. Early nutrition was defined as an feeding energy within the first 48 hours of hospitalization, regardless of the administration route. Blood glucose levels were monitored using a glucometer. RESULTS: A majority of patients were male (54.2%), and approximately half of patients were overweight (48.4%). At the end of the first 48 hours, 69.4% of patients had received nutrition, and only 13.5% of patients still exhibited hyperglycemia. The patients who received early nutritional therapy exhibited lower a mortality risk (p = 0.002), regardless of the presence of other factors associated with mortality. CONCLUSIONS: The significant correlation between early nutritional therapy and survival emphasizes the importance of nutrition in severely ill patients. The low frequency of hyperglycemia found in this study might indicate that the prescription of nutritional therapy and the application of an insulin protocol are appropriate at institutional intensive care units.

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